Luz do céu, eu sei, tens uma parte cega
e a outra não se vê.
Mas, quando eu enfim te olhei,
bem, não dava pra contar o quanto eras deserta.
Essa rua que sonhei ser real – mas que malfeito, criatura!
Tal qual quando o rei clamou lá: – Vá buscar um bobo ou um coringa!
Eu não vou morrer no vigésimo sétimo ano
(eu vou correr). Carro ou bicicleta agora?
Essa rua que sonhei ser real– pois, pra quê tantra a essa altura?
Tal qual quando a rainha reclamou lá: – Vão buscar um torto ou um artista!
Carro ou bicicleta agora?