Eu bem que tenho tentado falar
com a sutileza de não me entender,
mas, a polícia normal da língua que se pode dizer,
com seu olhar vulgar e a máxima máscula força no maxilar,
me encara.
Eles bem que queriam uma explicação
de como em um ponto e vírgula se lê
um ponto de exclamação e a métrica não agradecer
minha má educação.
Não há corrimão mais seguro que a lei,
só que marcha.
Fazer tal como quem descobre e encobre com as mãos – não sei de nada.
Pensei que quando eu pudesse ter opinião
talvez fosse tarde então parti pra ser refrão.
Em cada rosto que finge sorrir
a estátua de mármore é tua, que-há-de-vir;
deviam mandar prender o tempo por tudo acontecer!
Que-há-de-vir, teu lugar é mais próximo que o hábito de poder pensar no próximo.
E é pela falsa modéstia dos teus covardes
em busca de climas amenos,
filhos de acordos ateus com um deus de cassetete pequeno,
que, se a água acabar, brindem saúde e bebam veneno
de graça.