Você , que vê o céu
por sobre o véu das estações nubladas,
olha pro mar então;
sangra de lá perdão,
que a terra é carne daqui.
Onde está? Você se esconde
e o vento é brando e a vista arde;
mate um covarde antes da noite vir
ante o seu céu anil, enquanto ainda é tarde...
Na censura matinal,
acima de qualquer moral,vem seus olhares
despertando lares, liras, ilíadas.
Sobe em clímax seminal
e sorte é o clima litoral ou literalmente racho
(me olha de cima a baixo).
Às vezes acho que já suportei demais;
aliás, cedo me queima a paz.
Íris coberta, arco com filhas de crises discretas, mas
deixa minha alma secreta atirar azul!